Sumário
Muita gente sente ou já sentiu um cansaço inexplicável, e poucos sabem que isso pode ser resultado de hábitos ruins que sugam a nossa energia de forma silenciosa. Hábitos esses que até então parecem ser inofensivos, mas que sobrecarregam a nossa mente e tira todo o nosso vigor.
É claro que qualquer tipo de cansaço excessivo pode estar relacionado a algum problema de saúde física ou mental. Porém, se você já constatou por meio de exames que não possui nenhum problema de saúde, então pode ser que os seus hábitos de vida estejam minando a sua saúde.
Alguns desses hábitos são velhos conhecidos, como permanecer muito tempo sentado em uma posição incorreta, adiar ou alimentar-se mal, respirar incorretamente ou até mesmo ter muitas abas abertas em seu navegador.
Esses micro-hábitos ruins são responsáveis pela fadiga que sentimos ao final do dia. Mas, existem ainda outros hábitos inesperados que são considerados sabotadores do nosso bem estar.
Portanto, para explicar com propriedade quais são esses hábitos e como eles afetam nossa saúde mental, trouxe uma entrevista feita pela BBC News com a psiquiatra Leela R. Magavi, também diretora médica regional do Community Psychiatry and MindPath Care Centers, na Califórnia, nos Estados Unidos.
Acompanhe a leitura para descobrir quais são os 3 hábitos ruins que tiram a sua vitalidade. Boa leitura!
1. Séries de TV, filmes e notícias
Acredito que todo mundo gosta de assistir uma série, ver um filme ou estar antenado sobre o que acontece no mundo, concorda comigo?
Mas, normalmente cultivamos esse hábito para relaxar, porque ele estaria na lista de hábitos ruins que causam cansaço mental? Diante do questionamento a especialista Magavi responde:
“Como seres humanos, somos criaturas emocionais, e a maioria de nós somos empáticos e tendemos a captar os sentimentos dos personagens ali retratados”.
E ela acrescenta, “Eles podem nos fazer lembrar de algumas experiências dolorosas da nossa vida, fraquezas, perdas ou inseguranças. E essas coisas podem causar muitas emoções associadas, como tristeza, ansiedade, medo e raiva. Ainda que estejam em nosso subconsciente”.
O subconsciente é usado na psicologia para descrever qualquer tipo de conteúdo da mente que existe ou opera fora da mente consciente. Portanto, tais emoções podem agir em segundo plano, sem que nós percebamos a sua presença.
Segundo a psiquiatra, algo semelhante acontece depois de assistir ou ler notícias, “porque elas nos levam a pensar sobre o que está acontecendo no mundo”.
No entanto, é importante deixar claro que isso não significa que assistir televisão ou ler jornais é ruim. Mas, deve haver um certo cuidado com este hábito para que ele não prejudique a sua performance.
O segredo para lidar com este hábito
Bem, agora que você está ciente que assistir séries, filmes e notícias fazem parte da lista de hábitos ruins que podem lhe sobrecarregar mentalmente. É preciso aprender a combater o acúmulo de emoções gerados por este hábito, e para isso Magavi recomenda:
“Depois de assistir algo tente processá-lo de alguma forma, seja por meio da escrita expressiva (anotar seus pensamentos e sentimentos para entendê-los com mais clareza) ou através do diálogo com amigos ou familiares. Isso permite que as emoções saiam e você não as internalize, que é justamente o que consome a sua energia”.
Entretanto, pode ser que você não tenha tanto tempo para isso ou que não haja pessoas interessadas no assunto, será que existe um método mais simples?
A psiquiatra dá outra saída, também bastante eficaz para extravasar as emoções. “É possível fazer um ‘check-up’ mental consigo mesmo (a), como: ‘que emoções este filme, série ou notícia despertou em mim?’ Acredito que isso é muito fácil e rápido de fazer”, argumenta ela.
Assim, se você acabou de assistir o Rei Leão e ficou extremamente triste, como eu, porque o pai do Simba (Mufasa) morreu, isso pode fazer com que você se preocupe com a morte das pessoas que você ama.
Mas, ao fazer o ‘check-up’ mental, poderá constatar que todos à sua volta estão se cuidando para se manterem saudáveis ou estão fortes o suficiente para viver longos anos.
Contudo, a psiquiatra ressalta que os livros físicos podem ter o efeito contrário aos das telas. “Eles não tem a luz azul, que causa cansaço ocular e dores de cabeça e quando você lê precisa usar a sua própria imaginação. Por isso, muitas pessoas acham a leitura, embora bastante emocional, um tanto terapêutica e tranquilizadora”.
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2. Esportes fazem parte dos hábitos ruins
Calma, não estou dizendo que os esportes fazem mal para saúde e deve ser evitado a todo custo, eu sou esportista e odiaria tal constatação.
Mas, o esporte pode sim ser prejudicial sob alguns aspectos e se tornar mais um dos hábitos ruins da nossa lista, é o que explica Magavi. “Os fanáticos podem ficar muito absortos no seu esporte favorito e encarar as vitórias e as derrotas como suas, sentindo-se excessivamente tristes, desmoralizados ou eufóricos”.
Ela ainda enfatiza que qualquer emoção extrema costuma ser desgastante para o cérebro, por exemplo, a felicidade intensa pode esgotar muitos dos circuitos do cérebro. E a tristeza profunda pode estar relacionada à ansiedade, que também sobrecarrega o cérebro e faz você se sentir muito cansado (a).
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O segredo para lidar com este hábito
Assim como foi dito no tópico anterior, é preciso “estar consciente do que você está sentindo”, afirma a especialista. Então, também é válido usar os mesmos métodos discutidos anteriormente para extravasar as emoções.
Além disso, se você estiver muito emocionado, você pode ainda, “perguntar a si mesmo: ‘preciso fazer uma pausa, um lanche, um banho rápido… o que preciso fazer para me acalmar nesse momento?’” É o que recomenda Magavi.
E aconselha: “respire fundo, faça alongamentos e caminhe um pouco”.
3. Os planejamentos também fazem parte da lista de hábitos ruins
A princípio como Coach, o planejamento faz parte da minha vida e dos processos de coaching que ministro. E, confesso, fiquei surpreso por constatar que ele faz parte desta lista de hábitos ruins.
O planejamento, sem dúvida, é essencial para controlar a realidade, organizar a vida e conter o caos, pelo menos é o que tentamos fazer ao planejar alguma coisa.
Mas, algo que poderíamos simplesmente colocarmos na lista de coisas boas para aliviar o estresse, pode na verdade gerar mais estresse quando aplicado de forma excessiva.
Pois uma agenda constantemente cheia de obrigações pode aumentar a ansiedade, afetar negativamente a memória e a velocidade de processar informações.
Magavi explica que “algumas pessoas passam tantas horas organizando horários e listas que não são capazes de viver conscientemente e desfrutar de suas vidas. Sempre estão preocupadas, porque se atrasaram nisso, não estão em dia com aquilo. Essas pessoas normalmente não sentem autocompaixão e gratidão por si mesmas e pelas coisas que conseguiram realizar naquele dia”.
E alerta, “isso pode causar sentimentos de tristeza, desmoralização e fadiga”.
O segredo para lidar com este hábito
Magavi recomenda “passar de cinco a dez minutos apenas elaborando as principais metas do dia. E ao final do dia, mesmo que essas metas não sejam alcançadas, não gaste muito tempo pensando nelas. Pense nas metas que foram atingidas e por que elas são importantes para você”.
Além disso, a psiquiatra recomenda não fazer planos com muita antecedência, ela ressalta que a vida está em constante evolução, logo é importante ser flexível.
“Quando as pessoas planejam a longo prazo, elas simplesmente antecipam que tudo em seu mundo desconhecido funcionará como um relógio para atingir esse objetivo a tempo”. – Explica a especialista.
Assim, de acordo com Magavi se algo muda em sua família, em seus amigos ou no trabalho, e não conseguem atingir esse objetivo, elas se sentem completamente frustradas e sobrecarregadas.
A dica é planejar aquilo que é obrigatório como reuniões, compromissos, festas e deixar o resto do tempo o mais livre possível.
Se você aplicar todas as dicas aqui propostas, tenho certeza que esses hábitos ruins, não vão prejudicar o seu estado mental e tirar a sua vitalidade. Mas, tudo depende de você e das ações que você executa.
Torne-se a sua melhor versão e elimine os hábitos ruins
Você já ouviu falar de meditação?
A meditação é uma prática de observação que busca a regulação do corpo e da mente e que treina a atenção para se alcançar a tranquilidade, concentração, redução do estresse e da ansiedade.
A meditação oferece inúmeros benefícios como:
- Aumento do autoconhecimento
- Desenvolve a inteligência emocional
- Diminui a insônia
- Melhora os sintomas da depressão
- Proporciona maior clareza mental
- Aumenta o foco
- Desenvolve a autoconfiança
- Melhora a memória
- Reduz o estresse e a ansiedade
- Aumenta a autoconsciência
- E lhe ajuda a lidar com hábitos ruins
Você pode adquirir todos esses e muitos outros benefícios, se você implementar o hábito da meditação. A prática meditativa é bem simples, porém pode ser bastante confusa e incomoda no começo
É preciso bastante força de vontade, persistência e consistência para tornar-se um meditador e, como resultado, desenvolver a própria mente. Por isso, a prática meditativa guiada por um (a) instrutor (a) experiente faz toda a diferença nesse processo.
Porque com o (a) instrutor (a) você assume um compromisso com outra pessoa, dessa forma você será condicionado (a) a não procrastinar e fazer as práticas diárias. Além disso, o (a) instrutor (a), oferece uma ampla bagagem de conhecimento que irá enriquecer as suas práticas diárias, além de fornecer reflexões que irão contribuir com o aumento do seu autoconhecimento e com as mudanças que deseja fazer em sua vida.
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