Carência afetiva: Descubra como ter relações mais saudáveis!
A princípio a carência afetiva é um assunto tratado dentro do ramo da psicologia, pois é um estado disfuncional do ser humano na qual, eu como Coach, não posso tratar.
Mas a carência afetiva é um grande obstáculo à nossa felicidade, realização pessoal, liberdade, definição e conquista de objetivos etc. Sendo assim, meu papel como Coach é ajudar pessoas a aumentar sua performance e vencer obstáculos, visto que a carência afetiva se mostra como tal vou te ajudar a superar esse desafio.
Por que a carência afetiva é caracterizada por uma forte dependência emocional, levando o indivíduo a viver em função de outras pessoas. Que por sua vez o leva a desenvolver comportamentos e pensamentos pouco saudáveis para o seu bem estar emocional e dos outros.
Como resultado a carência afetiva aprisiona as pessoas em uma percepção de mundo extremamente limitada, onde elas se sentem incapazes de viver só, precisam da aprovação dos outros para validar os seus comportamentos, não confiam em seus amigos (as) e/ou parceiras (os) amorosos (as), tendo frequentes crises de ciúme.
Essas características da carência afetiva faz com o indivíduo sufoque os seus relacionamentos, pois a atenção que recebem do outro parece nunca ser suficiente, sempre precisam de mais e mais.
Portanto neste artigo vamos entender, primeiramente, o que é a carência afetiva e como ela se desenvolve, e depois refletiremos sobre alguns pontos que poderão dar luz sobre como se livrar da carência afetiva. Se possível leia este conteúdo com papel e caneta em mãos!
O que é carência afetiva?
Antes de tudo a carência afetiva é caracterizada como um estado de dependência emocional bastante severa. Isto é, o indivíduo carente sente que precisa do outro para ser feliz e sentir-se amado.
Portanto o carente afetivo não possui um filtro para suas relações, o seu único objetivo é suprir sua necessidade por atenção, não importando muito o tipo de relacionamento que está se envolvendo. Por isso acaba aceitando relacionamentos tóxicos por medo de ficar só, aliás, a submissão é um traço marcante da carência afetiva.
Desse modo, a carência faz com que o indivíduo viva em um ciclo de dependência emocional sem fim, onde a necessidade de segurança, apreciação e atenção são sempre recorrentes, tornando-se um fardo para quem se relaciona com o carente afetivo.
Então a carência afetiva faz com que o indivíduo perca autonomia para ser feliz consigo mesmo, desenvolver o amor próprio, fortalecer sua autoestima e aumentar o seu autoconhecimento. De modo que consiga identificar onde precisa melhorar e quais pontos deve reforçar, devido ao foco exclusivo no outro como fonte de saciedade emocional.
Como se desenvolve a carência de afeto?
Em primeiro lugar, a carência afetiva pode se desenvolver a partir da falta ou do excesso de carinho e atenção que a criança teve por parte dos responsáveis durante os seus primeiros anos de vida.
Assim, quando essas crianças crescem, o que fazem é repetir as experiências registradas desde a infância. Dessa maneira, se uma criança teve falta de carinho, ela tentará compensar essa falta em seus relacionamentos com os outros.
Por outro lado, se a criança teve carinho, atenção e amor em excesso, ela cresce achando que precisa dos outros para se sentir feliz, amada e completa. Novamente depositando em terceiros aquilo que só depende dela.
Certamente, não é novidade que todo processo educativo e os cuidados na infância trazem resultados significativos em nossa vida. Por isso na terapia os psicólogos buscam tratar transtornos mentais remontando a infância de um indivíduo! De modo que ele possa ressignificar os acontecimentos deste período e, mudar padrões comportamentais e mentais através disso.
Sem dúvida as relações não são para nos completar, os relacionamentos servem para nos COMPLEMENTAR, pois nós já somos completos (as), basta refletir sobre quem somos e conseguimos ver que já temos tudo que precisamos para nos sentirmos bem com nós mesmos (as).
Como superar a carência afetiva?
À primeira vista, se você se desenvolve, entendendo quais os recursos que têm, reconhece suas habilidades, se baseando em suas experiências para melhorar as experiência do futuro e, sobretudo, aprende a viver em solitude, consequentemente, você aumenta sua autonomia e independência, vendo os outros apenas como parceiros (as) de jornada.
Minha missão contigo é incentivá-lo (a) a assumir uma nova postura, desenvolver uma nova mentalidade e construir hábitos mais saudáveis, podendo ajudá-lo (a) a melhorar o relacionamento consigo mesmo (a).
Ferreira
Sobretudo para lidar com a carência afetiva, é necessário atacar o gatilho, a raiz do problema. Dessa forma, é possível eliminar os outros sintomas da carência afetiva, sem precisar achar uma solução para cada um deles.
Como vimos, a carência de afeto é oriunda do medo de estar só, e, como resultado, não receber carinho, atenção e amor. Sem dúvida esta é a raiz que gera todos os outros comportamentos do carente afetivo. Sendo assim, quero propor um exercício para você, que vai ajudar a identificar as razões do medo de estar só.
Então escreva em uma folha, “Porque tenho medo de estar só?”. Faça uma lista de pelo menos 10 motivos que fazem você ter medo de estar apenas com a própria companhia.
Depois de listar os 10 motivos, quero que pense sobre eles, faça perguntas como:
- Quais são as probabilidade disso acontecer?
- Como posso amenizar o impacto disso?
- Como posso lidar com isso?
- Quais ações são necessárias para lidar com os motivos que me fazem ter medo de ficar só?
- Como posso aproveitar melhor meu tempo sozinho (a)?
As perguntas devem ser aplicadas de acordo com o contexto da reflexão. Além disso, devem ser feitas perguntas de sua própria autoria para promover um direcionamento assertivo, sobre o que pode ser feito para que você passe a valorizar momentos com a sua própria companhia.
Promovendo um novo estilo de vida
Depois de identificar as razões do seu medo de estar sozinho, você deve trabalhar esse medo, procurando passar por momentos solitários. Sem dúvida estar com outras pessoas é ótimo, mas estar sozinho é igualmente importante.
Por que quando dedicamos alguns momentos para ficar só, começamos a estreitar laços com nós mesmos (as). Como resultado, passamos a nos conhecer melhor, o que acaba fortalecendo nossa autoestima, o autocuidado e o amor próprio.
No entanto, de nada adianta buscar esses períodos se você não larga o celular, a TV, o videogame ou qualquer outra forma de distração. Porque a ideia de aprender a viver só, requer que estejamos plenamente presentes ao momento, 100% focados (as) na experiência de “solidão”.
Portanto é válido desenvolver hábitos construtivos, para fazer quando quiser passar por esses momentos com você mesmo (a). Busque fazer uma lista de hábitos que você pode fazer sozinho (a) e que não requer a companhia de outras pessoas, veja alguns exemplos:
- Ler
- Tocar um instrumento
- Passear em algum lugar
- Meditar
- Praticar um esporte
- Escrever
- Passear com o seu pet
Então aprenda a viver sozinho, adote hábitos que tornem sua vida mais rica, significativa e proveitosa, não tenha medo dos seus sentimentos e de questionar os seus medos e as suas crenças. Conte comigo para superar a carência afetiva, sou formado como Life Coach pela SBCoaching, tenho certificação em psicologia positiva e inúmeras ferramentas com embasamento científico para te ajudar a superar esse problema. Servirei como potencializador do tratamento com um psicólogo, trabalhando sua motivação, ajudando a consolidar hábitos, trabalhando a gestão do tempo e entre outras coisas.
Portanto entre em contato comigo para agendarmos uma sessão de coaching, assim podemos trabalhar esses aspectos.
A mudança só depende de você!
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